Com recursos do SUS, o Hospital Geral de Fortaleza prevê a realização de 24 intervenções por ano O milagre do som. Mesmo favorecido pela ciência, veio como uma bênção para as crianças, Samuel Timóteo Alves, três anos, e Nicole Santiago, sete. Sem nunca ter escutado, elas foram contempladas, ontem, com os dois primeiros implantes artificiais, realizados pelo Hospital Geral de Fortaleza (HGF), com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). Denominado também de "ouvido biônico", o primeiro implante no Ceará aconteceu ainda pela manhã, beneficiando o pequeno Samuel. À tarde foi a vez de Nicole. Ambos os pacientes deverão esperar ainda um período de 30 dias para a cicatrização e, em seguida, haverá o implante de instrumentos externos, que vão permitir a audição. Já há uma lista de 90 pessoas cadastradas para o implante, embora o critério de seleção favoreça, prioritariamente, crianças com idade inferior a sete anos. A exceção será para surdez provocada por meningites, que implica numa calcificação do aparelho auditivo. "Devemos atender aqueles que têm perda auditiva bilateral e, com a idade muito nova, possam, não apenas discernir os sons como também falar", afirmou Diógenes. Nessa faixa etária, conforme salienta, ainda é possível fazer uma interpretação dos sons. A primeira cirurgia foi acompanhada por 18 pessoas, entre médicos e residentes, e levou quase quatro horas. O custo dessa cirurgia em unidades particulares chega a R$ 90 mil, conforme Diógenes.
Via Barroquinha News
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