As palavras quando saem do ex-governador Ciro Gomes parecem chicotadas, tamanha a fúria como são desferidas.
Suas declarações sobre a greve dos policiais militares mostram que o caso ainda não foi absorvido e tem difícil digestão no Palácio da Abolição.
Com a ferida ainda aberta, Ciro Gomes de forma natural foi questionado pela imprensa sobre a greve e veio a fala dura, a batida forte que botou gasolina na fogueira que virou a polêmica greve. Ciro Gomes foi porta-voz de um desabafo que o irmão governador está querendo fazer, só não pondo seu sentimento à população para manter o equilíbrio que lhe é exigido pelo cargo que ocupa.
As mais duras palavras sobre a greve dos policiais militares saíram do ex-governador Ciro Gomes. “Marginais fardados de policiais usaram mulheres e crianças como escudos”, disse ao completar dizendo que “Cid Gomes cedeu para evitar a morte de crianças ou de mulheres inocentes”, concluiu.
Fonte (Blog do Roberto Moreira)
Um comentário:
Ele é rico, tem dinheiro para indenizar.
1 Ao fazer críticas à gestão da petista Luizianne Lins na Prefeitura de Fortaleza, o deputado Ciro Gomes (PSB) afirmou que a cidade virou "um puteiro a céu aberto". A fala foi veiculada em um programa de TV local, gravado e transmitido no último sábado para todo o Ceará.
Em resposta, Luizianne disse que Ciro ofendia as mulheres e as prostitutas da cidade. A troca de farpas antes do início da campanha eleitoral dá idéia de como será o tom da disputa. De um lado, Luizianne busca a reeleição com o apoio do próprio PSB de Ciro. De outro, estão quatro adversários, incluindo a senadora Patrícia Saboya (PDT), ex-mulher do deputado
2 O ex-deputado federal Ciro Gomes (PSB) foi condenado pela Justiça de São Paulo a pagar R$ 100 mil ao senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL), a título de indenização por danos morais.
A ação se refere a declarações de Ciro feitas em 1999, quando, em uma entrevista, chamou Collor de “playboy safado” e “cheirador de cocaína”.
Ciro atacou o alagoano ao se referir ao debate entre Collor e Luiz Inácio Lula da Silva em 1989, quando ambos eram candidatos à Presidência. Para ele, Lula deveria ter sido mais agressivo contra o adversário.
Para o juiz Marcos Roberto de Souza Bernicchi, da 5.ª Vara Cível da capital, “não existe qualquer dúvida de que as expressões tenham sido proferidas com intenção clara de ofender o autor (da ação), mesmo porque escapam plenamente a qualquer campo do debate político e ingressam em seara pessoal que jamais deve ser exposta”.
A reportagem procurou Hélio Parente de Vasconcelos Filho, um dos advogados de Ciro, mas ele não respondeu aos recados deixados com sua secretária. A sentença ainda pode ser contestada em segunda instância.
Postar um comentário