15 de junho de 2009

PENALTI SALVA SELEÇÃO

O futebol do Brasil também decepcionou os sul-africanos, que chegaram ao estádio demonstrando que torceriam para o time de Dunga. Após um bom primeiro tempo, os brasileiros sentiram os gols no início do segundo e tiveram dificuldades para chegar à vitória. As bolas cruzadas por Elano eram a principal arma do time e originaram dois gols de cabeça (Luis Fabiano e Juan). Na etapa final, os sul-africanos nas arquibancadas resolveram declarar apoio total aos egípcios, africanos como eles. Cada roubada de bola do Egito era comemorada como gol. Cada gol, uma festa. E saíram dois deles rapidamente. Aboutrika arrancou logo após a saída de bola do Brasil, tocou para Zidan, que ganhou na velocidade de Daniel Alves e chutou para empatar. Os egípcios beijavam o chão no gramado. Parecia até gol da África do Sul, tamanha a comemoração no Free State. As cornetas eram tocadas sem parar.O Egito tomou conta do jogo nos minutos finais e teve boas oportunidades. Mas o futebol muitas vezes não perdoa vacilos. Aos 44, em uma cobrança de falta, Lúcio testou, e Al Muhamad, em cima da linha, impediu o gol com o braço. Em um primeiro instante, o árbitro Howard Webb ignorou o lance e marcou escanteio. Mas depois expulsou o infrator, e os torcedores vaiaram. Kaká não tinha nada com isso e com precisão acertou o canto esquerdo de Hadary. Final de Jogo. 4X3. Brasil

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